
Desde o início da semana, a Gazeta Amazônica vem recebendo uma série de reclamações de pessoas com suspeita de covid-19 que procuram a central de combate à doença (que no município de vilhena funciona na sede da UTI Neonatal, que fica atrás do Hospital Regional) e reclamam do atendimento e também da escassez de informações, principalmente sobre o que um paciente com covid-19 deve fazer.
Nesta sexta-feira, 12, uma fonte do site entrou em contato para informar que levou quatro pessoas com suspeita da doença até a central de combate ao coronavírus na quinta-feira, 11, mas eles não puderam fazer o teste que constata ou descarta a presença do vírus no organismo porque, segundo o que lhes foi repassado, não havia profissionais suficientes para atendê-los e também por ser ponto facultativo em decorrência do feriado.
“Eles agendaram a consulta pra segunda-feira, 15. Depois de ameaçarmos chamar a imprensa para relatar o que aconteceu. Depois disso disseram que a gente pode voltar neste sábado para fazer o teste”, relatou.
A fonte disse, ainda, que o grupo que ele acompanhava decidiu fazer o exame na iniciativa privada. Três das quatro pessoas fizeram o exame e todas testaram positivo para a doença. “Nós levamos os resultados na central pra pedir os remédios, mas não nos passaram”, relatou.
Falta remédio?
É bom ressaltar que não há uma medicação específica para combate ao coronavírus. Ainda. Entretanto, as autoridades de saúde estão receitando, dentre outros medicamentos, a Cloroquina. Uma das pessoas que procuraram a Gazeta relatou que não conseguiu o medicamento quando procurou, mesmo estando, segundo ele, com covid-19. São pelo menos seis pacientes que conversaram com o site e relaram a mesma dificuldade em conseguir medicação.
Entretanto…
Em conversa com a Gazeta Amazônica, o secretário de saúde, Afonso Emerick, informou que há Cloroquina para os pacientes com confirmação de covid-19. Ele relatou que estes pacientes têm acesso à medicação.
O secretário disse, ainda, que o município irá fazer um teste seletivo para contratação de diversos profissionais. Afondo relatou, ainda, que há diversos profissionais da saúde contaminados e afastados das funções que ocupavam.
O delegado da III Regional de Saúde em Vilhena, Sérgio Matos, relatou que o Estado está fornecendo Cloroquina aos municípios, e que há estoque disponível gratuitamente à prefeitura de Vilhena, basta solicitar.