Caminhoneiro diagnosticado com covid-19 na BR-364 em Vilhena foi submetido a teste rápido; procedimento não está disponível para a população
Testes são fornecidos pelo Governo do Estado aos municípios
Depois de a Gazeta Amazônica publicar matéria acerca da história do caminhoneiro que foi parado na barreira da BR-364 em Vilhena e ser diagnosticado com covid-19, diversos internautas questionaram a redação do site acerca do processo adotado pelos profissionais que prestam serviços no local para ter a certeza de que o paciente estava mesmo infectado pelo coronavírus, uma vez que o procedimento padrão adotado pelas secretarias de saúde é coletar dados e encaminhar para o Laboratório Central de Rondônia (Lacen) e o resultado leva dias.
Você pode ler mais sobre o assunto aqui
Um profissional da saúde que acompanha esse tipo de trabalho conversou com a equipe de reportagem e explicou que o caso do caminhoneiro foi extremante excepcional por uma série de fatores: o caminhoneiro pediu ajuda dos profissionais de saúde que estavam de serviço na barreira, o profissional que conversou com o site explicou que o caminhoneiro é do grupo de risco, tem outros problemas de saúde e os sinais clínicos apontavam para infecção por coronavírus.
“Na triagem foi decidido então por fazer o teste rápido”, disse o profissional de saúde. Este teste, entretanto, não está disponível para a população em geral. Os testes são fornecidos pelo Governo do Estado para atender os profissionais da linha de frente. “Mas como o caso do caminhoneiro era especial e essencial, os profissionais da Central Covid-19 aqui de Vilhena decidiram fazer o teste e ficou constatada a infecção pelo coronavírus”, explicou o profissional de saúde que conversou com a Gazeta Amazônica.