
Através das suas redes sociais, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, comentou sobre a operação Polígrafo, deu alguns detalhes do posicionamento do Governo do Estado em relação às ações tomadas contra a empresa que foi responsável pela entrega dos testes rápidos e foi enfático ao dizer que defende punições a membros do seu governo caso sejam confirmadas acusações sobre envolvimento em corrupção.
Na postagem, Rocha relatou que o Executivo abriu sindicância no dia 1º de julho a fim de identificar responsabilidades em falhas neste processo de compra. O Governador explicou, ainda, que a escolha da empresa se deu pelo prazo de entrega, que segundo ele foi o mais rápido de todas as outras empresas que participaram do processo de compra.
Marcos Rocha explicou, ainda, que o Estado aplicou uma multa à empresa de mais de R$ 2.2 milhões por ela não ter cumprido com os prazos estabelecidos em contrato. Sobre antecipação do pagamento de parte do valor combinado pelo serviço (o Governo do Estado antecipou R$ 3 milhões do pagamento à firma) o chefe do poder executivo estadual disse que o Estado apenas seguiu uma orientação do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO). “O pagamento antecipado foi seguindo a nota técnica do Tribunal de Contas de Rondônia – ‘Orientação Para a Realização de Pagamento Antecipado’”, escreveu o governador.
Ainda segundo ele, que defendeu veementemente em sua postagem as operações policiais, caso seja confirmada a participação de membros do seu governo em atos de corrupção, o indivíduo deverá ser punido. “Se alguém indicado por mim ou algum secretário foi beneficiado de forma ilícita, durante meu governo, deve ser responsabilizado e punido exemplarmente”, afirmou.
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